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Semana de Jornalismo

Opinião | Quinta-feira, 14 de Novembro de 2013 - 11h01 | Autor: Gerson Luiz Martins
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O alunos do Curso de Jornalismo da UFMS realizaram, na semana passada, nos dias 7 e 8 de novembro, a Semana de Jornalismo 2013. O evento, organizado pelos estudantes com parceria da coordenação do curso, teve como tema Linguagens Fluídas: Jornalismo, Imagem e Resistência. A abertura teve como pauta de debate o marco regulatório da internet com a participação do presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul, Gerado Duarte Ferreira, do coordenador do curso de Jornalismo, professor Dr. Marcos Paulo da Silva e de representante do Conselho Regional de Psicologia. O debate aproveitou o tema da internet para questionar "por que não um marco regulatório dos meios de comunicação?"

Entre as pautas de debate da Semana de Jornalismo, os participantes abordaram o a cobertura jornalística dos movimentos sociais pela ótica dos movimentos sociais. Este tema foi objeto de estudo, de pesquisa de duas dissertações de mestrado em que tratam da cobertura das questões indígenas, em Mato Grosso do Sul e na Bahia, pela imprensa. No trabalho desenvolvido pela pesquisadora do Mestrado em Comunicação da UFMS, Caroline Hermínio Maldonado o foco do estudo trata do uso das redes sociais, especificamente o Facebook, pela população indígena e faz um comparativo com aquilo que foi publicado pelos jornais. O estudo desenvolvido pela pesquisadora do Mestrado em Comunicação da UFSC, Joana Brandão Tavares, vencedora do Prêmio Adelmo Genro Filho da SBPJor faz uma análise do tratamento dado pela imprensa em dois grupos indígenas, um na Bahia e outro em Mato Grosso do Sul.

A Semana de Jornalismo é, habitualmente, um evento organizado pelos estudantes dos cursos de Jornalismo. Essa sempre foi uma característica das primeiras Semanas com esse nome realizada no curso de Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá, entre 2002 e 2004. Os temas sempre foram definidos pelos estudantes a partir das demandas, interesses, necessidades que possam complementar a formação universitária. No caso da UFMS, embora o evento tenha o nome Semana, os debates acontecem em dois ou três dias, considerados suficientes para tratar dos temas demandados. Esse tipo de evento é sempre um muito importante para o curso, pois os alunos deixam a rotina das aulas e se envolvem com atividades que, normalmente, repercutem temas importantes para o jornalismo, por meio de palestras de especialistas que não compõe o quadro docente do curso. Assim, no caso da Estácio de Sá, houve a participação dos jornalistas, da Globo News, Sidney Resende, que é natural de Campo Grande; Roberto Cabrini que foi convidado num momento de repercussão das reportagens que fez sobre o processo de impeachment do ex-presidente Collor de Melo, entre outros.

Como se trata de um evento organizado pelos estudantes e que sempre busca atender as demandas e interesses dos mesmos, é natural que a participação dos mesmos sejam de quase 100%. No últimos anos, parece que essa perspectiva não se realiza. No evento deste ano na UFMS, a participação não chegou a 20% do total de alunos do curso. Também foi mínima a participação de estudantes de jornalismo das outras universidades. Como cada universidade realiza seu evento, é natural e importante que os estudantes participem dos eventos das outras instituições como forma de promover a integração e o desenvolvimento do conhecimento científico e técnico. Não é o que acontece. Os eventos são praticamente endógenos.


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