Ato público realizado em Campo Grande
Jornalistas, professores, estudantes de jornalismo marcaram o dia 31 de março, véspera da votação da exigência da formação universitária em jornalismo no
STF, com um ato público realizado na Concha Acústica Família Espíndola, na praça do Rádio, em
Campo Grande. A manifestação teve como objetivo discutir a questão e mostrar à sociedade a importância do jornalismo para a consolidação democrática.
O ato público teve a participação dos músicos Celito e Gilson Espíndola, da Banda formada por estudante de jornalismo da
UFMS. Estudantes, professores e profissionais marcaram presença desde às 19h00 e no final houve a apresentação dos músicos Clayton Sales, presidente do
Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul, e Alexandre Maciel, professor da
Uniderp e secretário do Sindjor-MS.
A manifestação foi organizada no sábado durante a entrega do Prêmio
Famasul de Jornalismo, onde estavam presentes os coordenadores dos cursos de Jornalismo, profissionais e professores. Na segunda-feira, após a confirmação do uso da Concha Acústica Família Espíndola pelo presidente da
Fundac, Athaíde Nery, os coordenadores e o Sindjor-MS mobilizaram profissionais, estudantes e professores. O evento reuniu cerca de 250 pessoas e ainda teve a presença dos coordenadores de curso de Jornalismo da
UCDB, Jacir Zanata; da Uniderp, Marcos Morandi e da UFMS,
Gerson Luiz Martins.
Na quarta-feira, 1 de abril, o STF iniciou a discussão e votação da pauta sobre jornalismo que trata da retificação ou ratificação da Lei Imprensa e ainda da exigência, ou não, da formação universitária em Jornalismo para o exercício profissional.
No final da última quarta-feira, a pauta do STF foi prorrogada, pois o ministro Ayres Britto não havia finalizado a exposição do relatório, com voto favorável à retificação da Lei de Imprensa. Também o ministro Eros Grau se manifestou voto favorável e acompanhou o relator. A questão da exigência da formação universitária específica para o exercício profissional do Jornalismo (diploma) foi retirado de pauta e deverá ser debatido na sessão marcada para o dia 15 de abril.
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